CORAGEM | Como desbloquear sua Força de Vontade e Motivação
A Coragem como Virtude, quando desenvolvida, é uma verdadeira força da natureza que manifesta-se através de nós. Nossa capacidade de SER e agir no mundo com mais assertividade, força e presença na vida. Ter coragem, nesta concepção, é ser capaz de agir apesar do medo, da ansiedade, da preguiça e das inseguranças.
Neste vídeo, vamos desenvolver uma reflexão mais sistêmica sobre a Virtude da Coragem – não nos limitando ao pensamento filosófico clássico, mas englobando também questões psicológicas, comportamentais e ambientais.
O que é coragem?
A palavra “coragem” vem do latim coraticum, que tem como raiz cor, coração. Inicialmente, significava agir com o coração. Não é a ausência de medo, mas a capacidade de agir apesar dele.
“A coragem não é a ausência do medo, mas a decisão de que algo é mais importante do que ele.” — Ambrose Redmoon
Aristóteles via a coragem como o equilíbrio entre a covardia e a imprudência. Para os estóicos, como Sêneca, coragem é viver segundo a razão, mesmo sob adversidade. Nietzsche, por sua vez, a associava ao espírito livre, aquele que rompe com convenções para afirmar sua singularidade.
A coragem no cotidiano: decisões difíceis, autenticidade, enfrentamento emocional
A coragem cotidiana é sutil, porém exigente. Ela aparece quando:
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Enfrentamos decisões que ameaçam nosso conforto;
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Assumimos nossa verdade em um ambiente hostil;
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Damos voz às emoções que preferiríamos calar.
Carl Rogers destacou a importância da autenticidade como caminho para a autorrealização. Já Kierkegaard nos lembra que toda escolha livre envolve risco e angústia — e por isso, coragem.
Coragem e liberdade: uma aliança existencial
“O homem está condenado a ser livre.” — Jean-Paul Sartre
A liberdade autêntica exige coragem, pois pressupõe responsabilidade. A má-fé surge quando fugimos dessa responsabilidade, negando nossa capacidade de escolher.
Paul Tillich descreve a coragem como “a afirmação do ser apesar do não-ser”. Em outras palavras, coragem é continuar afirmando a vida mesmo diante do medo, da culpa ou da morte.
Coragem e vulnerabilidade: contribuições contemporâneas
A pesquisadora Brené Brown revolucionou nossa visão ao mostrar que:
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Vulnerabilidade é o berço da coragem;
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Coragem emocional é expor-se com integridade, mesmo sem garantias;
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Enfrentar o trauma é um ato de resistência íntima.
Na perspectiva de Judith Herman e Martha Nussbaum, a coragem também é ética e política — estar presente com tudo o que sentimos e agir a partir disso.
Coragem como prática ética e existencial
A coragem é o solo onde germinam a autenticidade, a liberdade e a transformação. Ela não é um estado, mas um processo. Uma escolha diária, silenciosa, radical.
Em tempos de medo, superficialidade e performance, cultivar a coragem é um ato revolucionário — e profundamente humano.
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